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A concentração da carteira refere-se à medida em que uma carteira tem investimentos em um número limitado de ativos, setores, mercados ou classes de ativos.

Ainda que, de modo geral, a maior concentração aumente o risco da carteira, ela não gera necessariamente maiores retornos; na prática, o retorno costuma ser menor. Mas uma concentração pode ser justificada se a volatilidade ou a correlação do ativo com outros ativos da carteira for baixa, ou se houver uma previsão de alto retorno. A concentração é o contrário da diversificação.

Graças ao seu desempenho superior dos últimos anos, as ações dos “Sete Magníficos” elevaram seu peso para cerca de 35% do mercado de ações dos EUA.

Essa concentração gerou preocupações de que o mercado de ações dos EUA estivesse dependendo demais de alguns poucos nomes. Além disso, os EUA representam agora mais de 70% do peso dos mercados de ações desenvolvidos do mundo.

Apesar desses números, ao comparar as maiores ações ou a composição setorial dos EUA com outros mercados, os EUA não são um caso atípico. Além disso, a volatilidade relativamente baixa do mercado suporta um peso de mercado maior.

Se os EUA continuarem registrando um desempenho superior, os investidores tendem a questionar menos o impacto da concentração.